Apesar da redução global das vendas de smartphones na Europa, a Xiaomi conseguiu praticamente duplicar as suas vendas, ocupando o espaço perdido pela Huawei.
Com a Huawei a continuar a enfrentar o bloqueio dos EUA e estando impedida de aceder à Play Store e apps Google, era natural que esse vácuo fosse ocupado por outras marcas, e tem sido a Xiaomi que parece ter conseguido tirar o melhor partido disso. Apesar das vendas de smartphones na Europa terem caído 14% em 2020 face a 2019, houve algumas poucas marcas que conseguiram ter um ano extremamente positivo.
Com a Apple e Samsung nas primeiras posições a terem sofrido quedas ligeiras no último trimestre, o destaque vai para a Xiaomi na terceira posição, que conseguiu passar de 4.9 para 9.1 milhões de unidades vendidas. Sendo que, em sentido inverso, a Huawei caiu de 9.5 para 3.5 milhões de unidades, mas ainda assim conseguindo manter-se na quarta posição.
Também em destaque está a Oppo (5ª posição), que também registou um aumento de 68%, passando de 1.4 para 2.4 milhões de smartphones vendidos, o que começa a demonstrar resultados da sua nova ofensiva na Europa, e que faz antever um crescimento reforçado em 2021 que poderá permitir-lhe ultrapassar a Xiaomi no velho continente.
Por último, referência ainda para a Realme, que registou um crescimento de 420%(!) que lhe permitiu passar de uma posição "insignificante" em 2019 para uma posição que ameaça a OnePlus, com apenas 100 mil unidades a separarem as marcas (700 mil vs 800 mil) e, simultaneamente, podendo fazer a OnePlus repensar a sua estratégia, pois foi a única marca chinesa (excluindo a Huawei com o seu caso especial) a não ter conseguido resistir às descidas - face aos excelentes resultados da Xiaomi, Oppo e Realme.
2021/02/26
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