A Intel volta a complicar o cenário da frequência de utilização dos seus CPUs, com o novo Adaptive Boost nos CPUs Rocket Lake recentemente apresentados.
Durante muito tempo, os CPUs tinham apenas uma única frequência de funcionamento, que por questões de redução de consumo e aquecimento, podia ser reduzida quando o CPU não precisava de fazer processamento intensivo. Mas, daí passamos para uma era que as próprias empresas começaram a fazer autêntico overclocking aos seus CPUs de forma oficial, e que começam a chegar a pontos ridículos. A Intel adicionou agora um novo Adaptive Boost, que se vem juntar ao seu Turbo Boost 2.0, Turbo Boost Max 3.0 e Thermally Velocity Boost.
Todos estes Turbo Boosts começam a parecer um forma desesperada de tentar aguentar pelo máximo de tempo possível os seus chips com tecnologia já superada pelos concorrentes, entrando em campos cada vez mais específicos como acelerar o CPU dependendo de quantos "cores" estão em uso; ter "cores" VIP que podem ter frequências acima dos demais; e fazer overclock que chega ao limite térmico do que o chip aguenta.
Ter em conta que em todos estes casos se está a falar de consumos e TDPs que vão para além do anunciado, e que fazem com que o TDP indicado oficialmente pela Intel para os seus CPUs seja uma mera indicação sem qualquer valor real. Por este andar, para o próximo ano teremos um Syuper Mega Turbo Boost, que só funcionará quando o CPU estiver a ser arrefecido por nitrogénio líquido.
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