Depois de ter estreado os CPUs 11th gen nos portáteis, a Intel revela finalmente os Core i5, i7 e i9 mais poderosos para os desktops, que podem chegar aos 5.3GHz.
Num cenário de dificuldade na produção de chips, a Intel apresentou a sua nova gama de CPUs Core i9, i7 e i5 11th gen (Rocket Lake-S), desta vez destinados aos desktops e sem os constrangimentos de consumo e aquecimento dos chips destinados aos portáteis. Para esta geração a Intel tomou algumas opções curiosas. O novo topo de gama é o Core i9-11900K, que passa a ter 8-cores e 16-threads em vez dos 10c/20t da geração anterior. Este chip pode chegar a velocidades de 5.3GHz tal como o anterior, mas agora suporta RAM DDR4 a 3200MHz, 20 lanes PCIe 4.0, e que mantém compatibilidade com os chipsets da série 400 da Intel (esta última não sendo grande surpresa, considerando a proximidade que tem com os chips da geração anterior).
Porque é que a Intel "andou para trás" e reduziu o número de cores neste Core i9? É que estes chips usam a arquitectura Cypress Cove, que vem substituir o Skylake que a Intel mantinha desde 2015(!), e que se limita a ser a tecnologia "Willow Cove" estreada nos chips Tiger Lake de 10nm, mas aqui adaptada para os 14nm; e com esse aumento, a Intel terá tido dificuldade em encaixar 10-cores no espaço disponível. Ainda assim, a Intel promete que este novo Core i9 terá desempenho superior ao anterior, devido à melhoria da arquitectura e melhoramentos no processo de fabrico de 14nm - em que a Intel parece continuar encravada, apesar da concorrência já ir nos 7nm e 5nm, e já estar a planear passar para os 3nm num futuro próximo.
Ao todo temos mais de duas dezenas de variantes destes novos Core i9-11900, Core i7-11700 e Core i5-11600, que na sua grande parte são exactamente iguais mas com GPU integrado activado ou desactivado, e com diferentes frequências base de funcionamento. Nos i9 os preços vão dos $439 aos $539, os i7 vão dos $323 aos $399, e os i5 dos $182 aos $262. Preços que continuam a ser superiores aos chips AMD de potência equivalente, mas que por agora permitirão aos fãs da Intel manterem-se actualizados e aguentarem mais algum tempo para ver o que o futuro dita - com a transição da Apple para os chips ARM, e afins.
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A considerar apenas se em caso de emergência Ryzen estiver esgotado em todo o lado.
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