Pais frustrados com a app escolar oficial decidiram criar uma alternativa open-source, mas agora estão a ser acusados de actividade criminal pelo próprio município de Estocolmo.
Na Suécia, um grupo de pais frustrados com uma obtusa app escolar oficial - que, como é costume, custou 100 milhões de euros a desenvolver - decidiram criar uma app que funcionasse, disponibilizando-a como open-source. Mas em vez de ser bem recebida, o município está a dizer que a app pode ser ilegal.
Na app oficial Skolplattform é extremamente trabalhoso fazer coisas como ver os horários dos alunos, ou reportar que estão doentes e que não podem ir às aulas. Já na Öppna Skolplattformen (Open School Platform), tudo isso está acessível de forma imediata e directa, como se esperaria de uma app feita pelas pessoas que a vão utilizar. Mas no processo de desenvolvimento, como as respostas aos pedidos de informação sobre as APIs utilizadas não chegavam, fizeram um pouco de reverse-engineering para as descobrir e utilizar; e é isso que está a dar origem às acusações de que se trata de uma app ilegal.
Não se esperaria que, num país dito dos mais civilizados do mundo, se visse um município a atacar frontalmente munícipes que trabalharam gratuitamente para melhorar um serviço - mas parece que também por lá há quem prefira os benefícios dos projectos complicados de milhões de euros, que no final precisam de mais alguns milhões de forma continuada para irem sendo remendados.
Como sempre é logo aos milhões...
ResponderEliminarcustou 100 milhões de euros a desenvolver ! um Tuga fazia por trocos!!!
ResponderEliminarE pelos vistos os pais Suecos também.
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