As crescentes sanções impostas à Rússia estão a complicar a vida aos cibercriminosos russos que queiram usufruir do dinheiro que acumulam nos seus ataques.
Com a Rússia a ficar cada vez mais isolada do resto do mundo por força das sanções internacionais, que já bloquearam transferências bancárias e agora até se começam a aplicar às criptomoedas, começa a ficar cada vez mais difícil para os cibercriminosos russos movimentarem o seu dinheiro.
No narcotráfico já ficamos habituados a ver os barões da droga acumularem tanto dinheiro que tinham que encher salas, paredes, ou até enterrar volumosos caixotes com notas. No mundo digital o problema não é o espaço físico, mas sim os pontos de troca em que esse dinheiro físico pode ser transformado em dinheiro convencional, as exchanges, que também vão sendo obrigadas a seguirem regras cada vez mais apertadas a nível de identificação dos utilizadores.
Por agora a opção dos cibercriminosos russos parece ser direccionarem as suas transferências para países asiáticos com regulamentação menos apertada, mas importa relembrar que os milhões oriundos de actividade criminosa há muito que são processados pelas instituições bancárias - por vezes de forma repetidamente flagrante - há décadas, apesar de todas as directivas que tentam impedir as actividades ilícitas. Pelo que, com maior ou menor dificuldade, é de esperar que os novos cibercriminosos também consigam continuar a fazê-lo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)