Vão-se acumulando os casos de surpresas indesejáveis na utilização de serviços na cloud. No passado já assistimos a serviços gratuitos que, depois de acumularem gigabytes de dados dos utilizadores, disseram que afinal era preciso pagar; e isto para não falar daqueles que simplesmente decidem encerrar e nem sequer disponibilizam uma alternativa paga. Desta vez, temos mais um infeliz caso que demonstra que os "nossos" documentos na cloud afinal não são realmente nossos.
Um utilizador foi surpreendido com um aviso no Google Sheets ao abrir uma folha de cálculo que tinha criado há mais de um ano, dizendo que o ficheiro violava os termos de utilização da Google.
A única pista é que o documento conteria URLs indesejados, mas com o utilizador a dizer que nem sequer se tratavam de URLs duvidos, interrogando-se apenas se poderia ser a quantidade URLs que estivessem no documento - de uma auditoria, potencialmente contendo milhares de links.Worrying. Just opened up a Google Sheet for an Audit I completed 18 months ago and then got a warning email from Google!
— Simon Cox 🇺🇦 (@simoncox) September 20, 2022
Wondering what triggered this as none of the URLs in the spreadsheet are dodgy. Is it the amount of URLs in a Sheet? Could be an issue for Tech SEO Audits! pic.twitter.com/PgIdqjxHET
Seja o que for, não seria da responsabilidade da Google intrometer-se no que os documentos dos utilizadores têm; até pelo simples facto que poderia ser uma folha de cálculo onde um investigador estivesse a guardar links maliciosos para analisar ou reportar.
O que é certo é que, se estiver na cloud, não tratem os documentos como sendo vossos. É que da próxima vez que lá regressarem, podem descobrir que o ficheiro foi removido ou está inacessível por "inserir qualquer motivo aqui".
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