A Arlo é a mais recente marca a dar o dito por não dito e a remover funcionalidades que os compradores esperavam poder usar.
Não é novidade mas parece estar a tornar-se cada vez mais comum a remoção de funcionalidades prometidas, deixando os clientes pendurados com produtos que deixam de fazer aquilo que esperavam que fizessem. No caso da Arlo, a empresa anunciava com orgulho que a suas câmaras incluiam 7 dias de gravações gratuitas na cloud sem necessidade de qualquer tipo de subscrição - um ponto bastante atractivo face a outros propostas que obrigam a subscrições, e que poderia fazer toda a diferença no momento de decidir que câmara de vigilância comprar. Mas, avance-se até 2024 e essa promessa cai por terra.
A Arlo está a avisar os clientes de que a funcionalidade de gravação na cloud será desactivada a 1 de Janeiro de 2024 para muitas das suas câmaras, e que no processo essas câmaras também perderão o envio de alertas via email e notificações - uma nova regra que aplica a todas as câmaras que tenha deixado de ser fabricada há mais de quatro anos.
Câmaras como as Arlo Baby, Arlo Pro 2, Arlo Q, Arlo Q+, Arlo Lights e Audio Doorbell podem perder estas funcionalidades a 1 de Janeiro de 2024, mas outras como as Arlo Gen 3 e Arlo Pro poderão perdê-las já a 1 de Abril de 2023.
Embora seja certo que os "termos e condições" quase sempre incluem cláusulas que permitem às empresas mudar as regras como bem entenderem a qualquer momento, isto não deixa de constituir uma grande traição que seguramente não será esquecida pelos clientes. Pelo lado positivo, torna-se em mais um caso que demonstra que nunca se deve depender de nenhum serviço "na cloud", pois será inevitável que mais cedo ou mais tarde a empresa irá mudar as regras - e quase nunca de forma a favorecer o cliente.
2023/01/04
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