O WhatsApp adopta uma táctica idêntica à da rede Tor para escapar à censura em regimes repressivos.
Para tentar contornar situações em que regimes opressivos bloqueiem o acesso aos servidores oficiais do WhatsApp, o serviço de mensagens passa a disponibilizar o suporte para proxies mantidos por voluntários.
Este proxies funcionam como repetidores, sendo que qualquer pessoa pode instalar um e mantê-lo em funcionamento, contribuindo para que outras pessoas possam utilizar o serviço. É uma arquitectura idêntica à que é utilizada na rede Tor, em que voluntários disponibilizam nós de acesso utilizados para manter ligações anónimas à internet; e que também no caso do WhatsApp assegura que todas as mensagens são encriptadas e não poderão ser lidas por quem mantém um destes proxies.
O WhatsApp explica o funcionamento destes proxies e dá instruções para quem quiser criar o seu proxy (usando Docker).
Veremos se no futuro o WhatsApp evolui no sentido de também começar a permitir algo deste tipo através de redes de proximidade, em que possam ser os próprios smartphones a serem usados como nós de repetição - ao estilo de algumas apps que usam Bluetooth e WiFi Direct para permitirem o envio de mensagens mesmo quando se está num local sem acesso directo à net.
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