Os carregadores terão que exibir o preço e permitir o pagamento directo via cartão ou contactless sem recurso a apps ou subscrições.
A UE quer acabar com a obtusa complexidade que se tem criado nos postos de carregamento de carros eléctricos, e exigir que se regressem a métodos mais simples para todos.
Além de fazer um forte investimento na expansão dos postos de carregamento, exigindo que existam postos de carregamento de 400 kW a cada 60 km ao longo das vias principais de circulação na Europa (passando a 600 kW em 2028), a medida potencialmente mais apreciada será a simplificação do processo de carregamento. Todos os postos terão que apresentar os preços de forma clara e permitir o pagamento directo através de cartão ou contactless, sem que se tenha que usar apps específicas ou ter qualquer tipo de subscrição. Este é um dos pontos que normalmente mais chateia os novos utilizadores de carros eléctricos, e que aproxima o cenário de carregar um carro daquele a que estavam habituados ao comprar combustível.
Além destes postos, também há regras para postos de carregamento destinados a camiões e autocarros, exigidos a cada 120 km, com potências de 1.4 a 2.8 MW; e em 2027 todos os postos de carregamento terão que fornecer dados em tempo real sobre se estão em uso, tempos de espera, e preço, que serão disponibilizados através de uma base de dados pública a nível Europeu.
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Vamos ver como vai ser em PT visto que isto choca com a nossa legislação geral de venda de electricidade.
ResponderEliminarNão conheço a legislação em detalhe, mas em Portugal só obrigam ao Mobi.e todos os novos (a Tesla antes desta norma ficou com os seus de forma autónoma) e de resto os preços, subscrições, etc ou até vantagens por ter mais produtos (gás, electricidade casa, etc. ) continuam a ser permitidos.
EliminarO que adiciona esta norma: a NÃO obrigatoriedade de ter esse cartão / app e se poder pagar com cartão de crédito / débito. Assim que a norma portuguesa apenas faz que todos os postos sejam compatíveis e agora extra vem o pagamento direto.
Deviam era aproveitar para regular as taxas e taxinhas que cobram.
Atualmente não me faz sentido a existência da MobiE. É uma mera intermediária, com os seus próprios custos. A legislação portuguesa força à divisão entre diferentes serviços, criando uma complexidade de entidades e estruturas, com seus custos associados.
EliminarTodo o modelo foi criado numa altura em que não se pagava pelos carregamentos (fase piloto). Com pagamentos por cartão bancário, deixa de fazer sentido toda esta burocracia.
A Tesla e o Continente tentam lutar contra esta complexidade, pelo que tenho lido. A Tesla até deixou de colocar novos postos em Portugal, mas os seus clientes é que padecem com isso...
Qualquer entidade deveria poder colocar os seus postos de carregamento, sem complexidades. Como conseguia a eletricidade, os equipamentos, manutenções, resoluções de avarias, etc., fazia parte do seu modelo de negócio.
Apenas deveria, isso sim, haver uma base de dados europeia (ou mundial mesmo), com a lista de todos os pontos de carregamento, de quem os gere, telefones de emergência, e estado dos postos de carregamento. Essa base de dados, seria de livre acesso a todas as apps de criação de itinerários para carros elétricos. Qualquer turista poderia deslocar-se entre países, sem estar preocupado em adquirir cartões (ou apps diferentes) para diferentes países. Exemplo, a app Miio, a Plugshare, a ABRP, e outras, forneciam a informação dessa base de dados universal, com a sua própria personalização, criando itinerários, ou simplesmente indicando onde carregar nas proximidades, sem complexidade e sem "fronteiras".
Ou seja, a única obrigatoriedade de quem coloca um ou mais postos de carregamentos, deveria ser a de os registar nessa tal base de dados universal, comum a todos os países. Tudo o resto, fazia parte do seu modelo e segredos de negócio, para uma concorrência normal, transparente e benéfica para o consumidor.
EliminarComplexidade só em Portugal mesmo. Lá fora já há muito que é simples: X euros por kWh. Ponto.
ResponderEliminarPor cá a única diferença é que agora poderemos pagar com cartão no posto. O resto, mantém-se...
Infelizmente o novo regulamento não muda grande coisa.