A Huawei apresentou o seu mais recente topo de gama na China, o Mate 60, com 5G e conectividade satélite.
Depois de uma paragem forçada por conta do bloqueio dos EUA, que impediu que a Huawei tivesse acesso aos chips e tecnologia norte-americana, forçando-a a lançar smartphones que se mantinham no 4G enquanto todos os seus concorrentes avançavam para o 5G, a Huawei está de regresso.
Recorrendo exclusivamente aos seus próprios chips (suspeita-se que seja um Kirin 9000, apesar da Huawei não o ter especificado), o Mate 60 não anuncia ter 5G de forma explícita, mas as pessoas que já o puderam experimentar dizem que conseguem atingir velocidades 5G. Além disso, tem também um chip dedicado às comunicações via satélite. E, mais curiosamente, neste caso parece não ser comunicação satélite destinado a uso em emergências, mas estando a ser promovido para uso "geral" com o envio e recepção de mensagens em qualquer local.
O Mate 60 vem com ecrã OLED de 6.69" a 1-120 Hz (1216x2688 pixeis), chip Kirin, 12 GB de RAM, 512 GB, câmara frontal de 13 MP em furo no ecrã, câmaras traseiras de 50 MP + 12 M ultrawide + 12 MP periscópica 5x. A bateria de 4750 mAh suporta carregamento rápido de 60 W.
No caso do Mate 60 Pro, o ecrã aumenta para as 6.82", temos câmara traseira periscópica de 48 MP além das demais, e na frente temos ecrã com três furos para sensor 3D além da câmara frontal. A bateria é de 5000 mAh com carregamento de 88 W.
Na China os preços começam nos 772 euros para o Mate 60 e nos 900 euros para o Mate 60 Pro.
Este modelo torna-se também num emblema da China a desafiar as sanções norte-americanas, pretendendo demonstrar que mesmo com todas as restrições e sanções, as empresas tecnológicas chinesas conseguem desembaraçar-se sem recurso às empresas ocidentais.
2023/08/31
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