Apesar de ter dominado e inovado nos híbridos, a Toyota parece ser estranhamente aversa ao conceito dos carros 100% eléctricos com baterias, e tem passado décadas a apostar no hidrogénio como sendo o caminho para os carros não poluentes do futuro. No entanto, são apostas que até agora sofrem de pressupostos básicos flagrantes que demonstram exactamente o oposto, e de como é extremamente pouco provável que se possam vir a ter carros de uso corrente a funcionar a hidrogénio.
Na sua mais recente proposta, a Toyota usou um motor a combustão em tudo idêntico a um motor convencional, mas em vez de usar hidrogénio gasoso, usou hidrogénio líquido para aumentar significativamente o volume de hidrogénio no veículo. Só que essa suposta vantagem depressa revela todas as desvantagens associadas. Desde o volume dos depósitos, às bombas, e ao facto do hidrogénio simplesmente ferver e ter que ser ventilado para fora do depósito - que faz com que o depósito ficasse vazio após uma dezena de dias com o carro parado - temos uma série de problemas imediatos que desde logo impede o seu uso em cenários de utilização real para carros do dia a dia.
Curiosamente, ou não, a Toyota sabe tudo isto e também sabe qual será a solução mais indicada para manter os carros a combustão, que é através da produção de combustível sintético, que resolve todas as questões de uma só vez, e fica apenas dependente de se criar uma infraestrutura eficiente que utilize energia limpa para o produzir em larga escala.
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