A Intel apresentou a sua nova arquitectura Meteor Lake que marcará os seus chips ao longo da próxima década.
A era dos CPUs enquanto chips únicos chega oficialmente ao fim na Intel. O Meteor Lake combina quatro chips diferenciados num mesmo módulo, contendo CPU, GPU, SoC e I/O. Isto não só permite reduzir a taxa de erros face a um único chip que englobasse todas estas funcionalidades, como também permite que cada chip possa utilizar diferentes processos de fabrico, que é precisamente o que acontece. Para a fase inicial, o CPU é produzido pela Intel em 7 nm, com os demais a serem feitos pela TSMC, com o SoC e I/O em processo N6 e o GPU em 5 nm,
O CPU conta com 6-cores de alto-desempenho e 8-cores de alta-eficiência; mas uma das maiores novidades é que o SoC também inclui 2-cores de baixo consumo que poderão efectuar tarefas sem que haja necessidade de recorrer ao CPU principal - sendo que estes cores estarão expostos no Task Manager do sistema e por isso poderão ser utilizados com facilidade por qualquer app. É também no SoC que a Intel adicionou o núcleo NPU para acelerar funções AI, assim como o WiFi 6E e WiFi 7, HDMI 2.1 e DisplayPort 2.1 (com AV1 encoding e 8K HDR). No GPU, a Intel diz ter melhorado o desempenho, obtendo 2x o desempenho por watt face aos GPUs utilizados nos chips Alder Lake, e suportando ray-tracing e XeSS (a versão da Intel do DLSS e FSR).
A Intel diz ter trabalhado em conjunto com a Microsoft para garantir que o Windows será capaz de aproveitar da melhor forma os diferentes tipos de núcleos para os diferntes tipos de tarefas, mas isso é algo que depois terá que ser demonstrado na prática. Por agora ainda não se sabe que modelos e preços irão estrear esta nova geração de chips da Intel, mas é algo que deverá ser conhecido já nas próximas semanas.
2023/09/20
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