Musk confirma mais modalidades pagas no X - e possibilidade de sair da Europa

Depois do teste de subscrição obrigatória, Elon Musk confirma a chegada de mais modalidades pagas para acesso ao X.

Recentemente o X começou a testar a subscrição obrigatória em dois países, deixando que os novos utilizadores possam continuar a ler de forma gratuita, mas tendo que pagar $1 por ano se quiserem comentar ou publicar conteúdos. Agora, chega a confirmação de novas subscrições cujas referências já tinham sido apanhadas no código interno do serviço.

Além da subscrição actual, que reduz a publicidade apresentada para cerca de metade, Musk indica duas novas opções: uma mais gratuita, com todas as vantagens da subscrição paga mas sem redução na publicidade; e outra mais cara, que removerá a publicidade por completo.

Two new tiers of X Premium subscriptions launching soon.

One is lower cost with all features, but no reduction in ads, and the other is more expensive, but has no ads.

— Elon Musk (@elonmusk) October 20, 2023

Não se sabe se estes novos planos estarão relacionados com as exigências da UE, que obrigam a que os serviços contemplem a possibilidade dos utilizadores não aceitarem o tracking - mas com isso a não ser sinónimo de serviço sem publicidade, apenas significa que não poderá ser apresentada publicidade direccionada com base na informação de cada utilizador.

Talvez mais relevante, e mais ao estilo de Elon Musk, está a crescente possibilidade do X deixar de estar disponível na Europa; já que Musk parece estar cada vez mais irritado com as exigências da UE quanto às regras de moderação e combate à desinformação, que têm tido novo pico referente aos conflitos Hamas-Israel.

Por um lado, bem que seria positivo ver o X a desaparecer da Europa, já que acabaria por promover o uso de redes descentralizadas, mais resistentes a qualquer tipo de censura ou controlo de conteúdos. Serviria também com momento perfeito para a Meta lançar o Threads na Europa, região da qual tem estado ausente desde o seu lançamento (refira-se que o Threads também assenta num protocolo descentralizado, que tecnicamente o torna compatível com o Mastodon e outros, assim que a Meta o desejar fazer).