Porque nem todos podem entrar em 2024 com o pé direito, temos um triste exemplo de como a EMEL trata quem tenta melhorar a vida aos utentes com uma app GIRA mais funcional e capaz.
A app Gira+ é, segundo as suas próprias palavras: "uma re-implementação da aplicação Gira da Câmara Municipal de Lisboa/EMEL. Com um olhar atento ao design, à experiência do utilizador (UX) e à estabilidade, este projeto visa proporcionar uma experiência de utilização mais agradável ao sistema de bicicletas partilhadas de Lisboa." Tendo em conta as péssimas avaliações da app oficial, é algo que parece surgir do desespero do serviço não disponibilizar uma app capaz e funcional.
No entanto, apesar do esforço voluntário de tentar resolver um problema que nem deveria existir, esta app terá atraído as atenções de um director da EMEL que, em vez de saudar o projecto, optou por confrontá-lo com ameaças, dizendo que seria uma questão de tempo até a EMEL bloquear o acesso à API para inviabilizar o seu funcionamento.
Além da lógica completamente invertida, de gastarem recursos a tentarem bloquear o acesso a dados que deveriam ser públlicos em vez de se focarem na raiz do problema: de melhorar a app oficial de modo a que não houvesse necessidade de criação de apps alternativas; temos ainda a questão de que até poderá ser ilegal tentar fechar o acesso a esses dados, conforme ditam as directivas europeias.
Tendo isto acontecido nos últimos dias de 2023, resta esperar que a mudança de ano e as respostas bem marcadas possam ter contribuído para uma mudança radical de atitude por parte de alguém que deveria ter uma postura bastante diferente a nível das tecnologias... especialmente quanto se tratam de soluções que têm sido criadas em benefício dos utentes, que à partida se esperaria ficarem num patamar bem mais elevado do que a dos potenciais egos feridos.
Actualização: Infelizmente a atitude não mudou, e a EMEL vai estourar 20 mil euros para tentar bloquear o acesso da app.
2024/01/01
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Impressionante como sendo Dir. de uma Empresa Municipal é tão info excluído. Primeiro qualquer API devia ter o intuito de "Terceiros podem desenvolver aplicações que interajam com a sua API e isso pode se tornar uma fonte de inovação." Talvez no servidor possa existir um botleneck, talvez, mas se isso acontecer, no meu entender, a EMEL projectou e dimensionou mal o serviço do mesmo... Digo eu...
ResponderEliminarna minha terra diz-se "não f@de e nem deixa f@der..."
ResponderEliminar