2024/02/20

Apple "espia" tudo o que se faz na App Store

A Apple apresenta-se como defensora da privacidade dos utilizadores, mas simultaneamente monitoriza-os sem lhes dar qualquer opção de fuga.

A Apple está neste momento a fazer tudo o que pode para inviabilizar a abertura de app stores alternativas como exigido pela UE, com um dos grandes argumentos a ser a "segurança" dos utilizadores (um argumento que perde desde logo todo o mérito, bastando olhar para o macOS, que demonstra que não existe qualquer "apocalipse" por ser dado aos utilizadores a liberdade de instalarem o que desejarem de onde quiserem). Em simultâneo, também as suas promessas de preocupação com a privacidade dos utilizadores são postas em causa.

Apesar da Apple repetidamente se tentar demarcar dos Android fazendo passar a imagem de que os iPhones asseguram a privacidade dos utilizadores, um simples teste revela um cenário bastante diferente, em que a Apple monitoriza tudo o que estes fazem na App Store, em tempo real, mesmo quando têm desactivadas todas as opções possíveis de partilha de dados (Personalized ads, Share iPhone & Watch Analytics, Personalized Recommendations).



Mais uma vez, a Apple utiliza a regra dos "dois pesos e duas medidas". Enquanto acusa todos os outros de espirem e violarem a privacidade dos utilizadores, nos seus próprios serviços diz que "está implícito que os utilizadores aceitem a recolha de dados pela Apple".

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