O ano de 2023 atingiu novo recorde nos pagamentos de ransomware, ultrapassando a marca dos mil milhões de dólares pela primeira vez.
Depois do recorde de 2021 com 983 milhões de dólares, assistiu-se a uma redução em 2022 que infelizmente não veio a prolongar para o ano de 2023. Em 2023 os grupos ALPHV/Blackcat, Clop, Play, LockBit, BlackBasta, Royal, Ransomhouse, Dark Angels, e outros, voltaram a atacar em força, com rendimentos recorde que atingiram os 1.1 mil milhões de dólares (os "biliões" norte-americanos).
Alguns grupos dedicam-se a ataques com valores de resgate mais baixos mas maior número de ataques, outros fazem menos ataques mas focam-se em alvos que possam pagar resgates avultados.
As autoridades têm dedicado cada vez mais recursos a combater este flagelo digital, não só visando os grupos de ransomware em si como também os serviços utilizados pelos mesmos para a lavagem dos pagamentos - como os serviços de "mistura" de criptomoedas.
Estes valores vêm mostrar que, apesar de muitas vítimas de ransomware se recusarem a pagar o resgate e arriscarem-se a ver os seus dados privados vendidos ou expostos publicamente (um risco que existirá sempre, mesmo que decidam pagar), há muitas outras que continuam a pagar os valores pedidos, fazendo com que esta actividade continue a ser extremamente lucrativa para os atacantes.
Como sempre, importa colocar em prática, de forma preventiva, sistemas de segurança e políticas de backup que permitam uma rápida recuperação dos dados e reposição dos sistemas em caso de ataque de ransomware (ou de qualquer avaria).
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