2024/05/05

Apple prepara Siri AI para o iOS 18

Para o iOS 18 a Apple deverá apostar tudo nas novidades AI, incluindo uma Siri completamente renovada e muito mais inteligente.

A Apple tem estado atrasada em relação aos outros gigantes tecnológicos que têm apostado tudo nos sistemas AI, mas dá sinais de poder recuperar com o lançamento do iOS 18. Têm sido muitos os projectos que vão sendo revelados e que mostram que a Apple também tem estado dedicado aos sistemas AI, e com algumas particularidades que poderão surpreender os concorrentes.

Grande parte da investigação publicada pela Apple tem-se focado em adaptar os modelos AI de modo a que possam ser executados localmente em hardware limitado como o dos smartphone. Com coisas como a compressão dos modelos AI em tamanhos que podem ficar até 15x mais pequenos (o modelo Bert da Google ficaria com apenas 1.2 MB!), execução dos modelos LLM directamente a partir da memória flash sem que tenham que ser transferidos para RAM, e muito mais.
Sabendo-se que a Apple tradicionalmente usa como elemento diferenciador fazer muitas operações localmente nos seus equipamentos sem dependência da cloud, facilmente se vê que será esta a abordagem da Apple para muitas das capacidades AI que deverá apresentar no iOS 18, e que também deverá incluir uma nova versão da Siri. A Siri teve grandes honras por altura do seu lançamento, mas as suas capacidades pouco evoluíram ao longo dos anos, actualmente continuando a ser bastante limitadas - como qualquer tentativa de interacção mais complexa rapidamente revela. Por isso, não será difícil que se torne exponencialmente melhor usando um modelo AI actual.

Pelo lado negativo, isto também vai fazer com que a próxima geração dos iPhone 16 e iOS 18 vá novamente transformar os clientes em verdadeiros beta testers, que terão que suportar todos os inevitáveis bugs destes novos sistemas, antecipando-se desde já que todas essas coisas só comecem a ficar devidamente estabilizadas por altura dos iPhone 17 e iOS 19 (ao estilo dos iPhones com ecrã sensível à pressão, ou os primeiros ecrãs de 120 Hz, que passaram o primeiro ano praticamente sem utilização com poucos casos de excepção).

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