Perante os relatos cada vez mais frequentes de CPUs Intel problemáticos, a Intel investigou o caso e disse que a culpa é dos fabricantes de motherboards que usam definições acima do especificado para obterem maior desempenho.
A Intel disse que ia passar a exigir que os fabricantes disponibilizassem configurações de acordo com as especificações dadas pela Intel, mas agora parece estar a mudar de ideias, dizendo que não recomenda que sejam usadas essas definições e que os fabricantes motherboards devem continuar a usar configurações "aceleradas" desde que as motherboards sejam capazes disso. Certamente para que os seus CPUs não dêem um grande trambolhão nos benchmarks e passem a ficar atrás dos CPUs da AMD.
Ou seja, na prática, apesar de apregoar a estabilidade dos seus CPUs com os parâmetros oficiais, a Intel continua a incentivar os fabricantes a que façam overclock dos CPUs, mas quer que o façam de uma forma em que consigam assegurar a suposta estabilidade do sistema. Um equilíbrio que muitas vezes é difícil de conseguir, já que em muitos casos essa instabilidade pode fazer-se notar apenas em circunstâncias bastante específicas, e que os utilizadores podem atribuir a uma falha de software ou outro motivo (a não ser, como foi o caso, em que se torna tão flagrante em que o verdadeiro motivo salta à vista).Intel hast published its statement on the instability issues:
— Andreas Schilling 🇺🇦 🇮🇱 (@aschilling) May 8, 2024
„Intel is not recommending motherboard manufacturers to use ‘baseline’ power delivery settings on boards capable of higher values.“ pic.twitter.com/PRBA58lYKa
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