2024/05/28

Uso de fita magnética continua a crescer

Em 2023 o uso de fita magnética aumentou para os 152.9 exabytes.

Há muito que a fita magnética é considerado um suporte digital obsoleto, sendo associado por uns aos primórdios da era informática, com grandes bobinas de fita magnética alojadas em gigantescos "armários" (e, para as gerações mais recentes, sendo algo provavelmente desconhecido). No entanto, apesar de todos os avanços nos discos rígidos e SSDs, as fitas magnéticas continuam a ser usadas.

Aliás, não só continuam a ser usadas como o seu uso até tem crescido ligeiramente nos últimos anos, tendo atingido uma capacidade de 152.9 exabytes em 2023.
O maior problema deste formato - como todos os que utilizaram cassetes de 60 ou 90 minutos no ZX Spectrum bem saberão - é que não é um formato adequado a ter acesso imediato a qualquer ponto de informação, pois isso pode implicar ter que rebobinar a fita durante um minuto ou mais, para chegar ao ponto em que estão os dados desejados. Por outro lado, para coisas como backups ou armazenamento de grandes quantidades de dados de forma sequencial, tornam-se numa solução imbatível em termos de custo.

E, como todos os incidentes de ransomware têm demonstrado, a importância dos backups é algo a que ninguém pode fechar os olhos. E se para um utilizador doméstico possa não justificar o investimento num sistema de fita magnética face ao custo de um ou dois discos de grande capacidade (com a sua conveniência acrescida), para empresas e data centers que tenham que lidar com petabytes de informação, as contas são outras.

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