Quem comprar uma placa gráfica deve certificar-se que o faz numa loja de confiança, e sujeitá-la a benchmarks que validem que é mesmo o que se pensa ter comprado.
A indústria de GPUs está a enfrentar um aumento de fraudes, particularmente após o boom da mineração de criptomoedas. Os golpistas estão a aproveitar o excesso de stock de placas gráficas usadas, recorrendo às mais variadas técnicas para enganar os compradores. Estas incluem a substituição de módulos de memória danificados, resoldagem de GPUs usados em placas novas, ou até mesmo a venda de placas sem componentes.
Uma das fraudes mais recentes foi descoberta pela Northwestrepair, que recebeu o que parecia ser uma nova placa gráfica ASUS RTX 4090 TUF. Apesar da caixa até ser entregue com o plástico de protecção aparentemente intacto, uma inspeção mais detalhada revelou que o GPU rotulado como AD102 era na verdade um GA102 (o usado nas RTX 3080 Ti), o que implicou lixar o chip e fazer nova gravação a laser. Além disso, também os módulos de memória foram alterados, com pelo menos um dos suspostos módulos GDDR6X de 2GB a ser um chip de 256MB.
Estas fraudes nem sempre são fáceis de detectar, e os compradores podem acabar com GPUs não funcionais ou de qualidade inferior. Para evitar cair nestas fraudes, é crucial comprar placas gráficas em lojas de confiança e plataformas que ofereçam soluções fáceis em caso de disputa. Para quem se aventurar noutros locais, já fica a saber ao ponto a que este tipo de burlas pode chegar.
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