A Disney+ começou a aplicar as suas restrições de partilha de contas, lançando um novo programa que convida os clientes a pagarem uma taxa adicional para contas fora do agregado familiar.
Seguindo a táctica já implementada pela Netflix, os subscritores do serviço Disney+ passam a ser "incentivados" a pagar uma taxa adicional de "membro extra" para utilizadores que o sistema detecte que não fazem parte do seu agregado familiar. No entanto, só é possível adicionar um membro extra por conta, e esta opção não está disponível para subscritores do Disney Bundle ou aqueles que têm acesso ao serviço através de parceiros externos.
Para quem estiver a viajar e receber uma mensagem indicando que o dispositivo não faz parte do agregado familiar, a Disney permite que se marque temporariamente como "fora de casa" com um código único. Também é possível actualizar a localização do agregado familiar em caso de mudança de residência. Além disso, a Disney+ oferece a opção de transferir perfis, mantendo o histórico de visualizações e definições.
Apesar das muitas reclamações contra este tipo de medidas quando a Netflix iniciou o seu combate à partilha de contas (algo que em anos passados até tinha incentivado), a táctica parece ter resultado a favor das empresas de streaming, com aumento do número de subscritores. Por outro lado, a maioria dos serviços tem continuado a fazer aumentos frequentes, que começam a levar muitos dos clientes ao limite de reconsiderarem o regresso a outras formas de acesso aos conteúdos, tanto por via da "pirataria" tradicional como até pelo saltitar entre serviços, um mês pagando por um, no mês seguinte espreitando outro, e assim sucessivamente. Não me surpreenderia se, assim que essa táctica começar a tornar-se demasiado popular, os serviços de streaming comecem a forçar períodos mínimos de permanência.
2024/09/26
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