Recuperando as memórias iniciadas pelo mítico F40 (que foi seguido pelo F50, Enzo e LaFerrari), o F80 é mais um dos potenciais últimos super-carros da Ferrari que ainda recorre ao motor de combustão. Um motor que leva um "corte", passando de um V12 para um mais modesto V6, mas assistido por três motores eléctricos, resultando numa potência total combinada de 1200 cv e, não menos impressionantes 1137 Nm de binário. Chega aos 100 km/h em apenas 2.15 segundos, e atingir 350 km. Mas a electrificação não se fica por aqui.
Os turbocompressores passam a ser eléctricos, eliminando por completo o habitual "atraso" que têm nas baixas rotações. E também a suspensão troca alguns elementos mecânicos por um sistema eléctrico capaz de ajustar cada uma das quatro rodas de forma independente e imediata, nas acelerações, travagens, e curvas.
Não se espere fazer grandes viagens em modo eléctrico neste F80; a bateria é de apenas 2.28 kWh, com um peso reduzido de 39 kg, sendo destinada principalmente a fornecer a energia extra para os motores eléctricos quando há necessidade de complementar os 900 cv do motor a combustão.
Mas, é também daqueles problemas que não se coloca, pois apesar do seu preço de 3.6 milhões de euros, as 799 unidades que irão ser fabricadas a partir de 2026 já estão totalmente reservadas.
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