Actualmente a Google oferece um ano de Google One AI Premium com a compra de um Google Pixel 9, mas isso poderá não ser suficiente para um smartphone que vem com sete anos de actualizações garantidas.
A nova série Google Pixel 9 chega com hardware de alta qualidade e câmaras melhoradas, mas o verdadeiro destaque continua a ser o software. O Google One AI Premium é uma das grandes vantagens, que inclui ferramentas AI avançadas além do espaço na cloud; o grande problema é que esta oferta é de apenas um ano.
Embora esta oferta de um ano gratuito seja apelativa (tem um valor de $240), a mesma acaba por ser "curta" em comparação com o ciclo de actualizações prometidas, para sete anos. Durante o primeiro ano, os utilizadores do Pixel 9 beneficiarão de vantagens como 2 TB de armazenamento na cloud, edições ilimitadas no Magic Editor do Google Fotos e funcionalidades avançadas no Google Workspace. No entanto, após esse período, o acesso a essas vantagens obrigará a subscrever o serviço. É importante referir que muitas das funcionalidades mais apreciadas dos Pixel, como o Google Gemini e as ferramentas básicas AI, continuarão acessíveis. Mas, as funções avançadas, como o acesso ao Gemini 1.5 Pro e os assistentes AI personalizados "Gems", fazem parte do plano Google One AI Premium.
Este problema não é exclusivo da Google. Também a Samsung tem planos para começar a cobrar pelas funcionalidades AI nos Galaxy a partir do final de 2025; e a Apple, que tem estado mais atrasada e ainda nem lançou as funcionalidades AI que tem demonstrado, também deverá seguir sistema idêntico, de incluir funcionalidades AI oferecidas durante o primeiro ano, e começar a cobrar daí em diante.
Não deixa de ser uma forma "fácil" para os fabricantes incentivarem a compra de novos smartphones a cada ano, numa altura em que a maioria dos consumidores opta por mantê-los por dois, três, ou mais anos; mas pode também ser algo que seja mal recebido, levando a um desinteresse pelas capacidades AI pagas, ou fuga para modelos AI gratuitos. Veremos como tal é que isso irá correr... já que conseguir conquistar o mercado com o assistente AI mais popular arrisca-se a definir a nova mega-empresa para as próximas décadas.
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Não negando que há funcionalidades de IA muito úteis, não sei até que ponto o utilizador comum precisa delas no seu dia-a-dia e muito menos estará disposto a pagar pelas mesmas. Mas daqui a uns cá estaremos para ver como é que correu.
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