Os EUA têm estado preocupados em impedir que a China tenha acesso aos chips mais poderosos e a tecnologia de produção de chips de última geração, e agora reforçaram essas restrições com nova vaga de medidas que impede que a China tenha acesso a todos os equipamentos, mesmo que tenham "um só" chip de uma empresa norte-americana. No entanto, parecem continuar abertas algumas vias "alternativas" que permitirão às empresas chinesas - como a Huawei - contornar estas restrições, usando empresas secundárias, ou mantendo-se com hardware de gerações mais antigas mas igualmente funcionais.
Por outro lado, e como seria de esperar, uma acção resulta sempre numa reacção, e a China anuncia novas restrições na exportação de metais raros como o gálio, germânio, antimônio, e outros materiais, que são de importância crítica para a produção de componentes electrónicos.
É pena que, numa era em que se presumiria ser possível ver a humanidade a avançar rumo a um futuro conjunto que tratasse a todos por igual neste pequeno grão de pó cósmico a que chamamos Terra, se parece estar a regredir no sentido de criar cada vez mais barreiras entre países. Junte-se a isso o facto de cada pessoa por cá só andar por algumas décadas que passam a voar, e é triste ver o tempo desperdiçado a assistir à repetição de erros do passado que parecem destinados a acompanhar-nos ao longo dos milénios.
Esse último parágrafo é das coisas mais fantásticas que tenho lido neste blogue.
ResponderEliminarParabéns.
👏👏👏