Promovida por influenciadores durante anos, e vindo de uma empresa "reputável" como o PayPal, a extensão Honey era usada por milhões de pessoas como forma de encontrar descontos online. Mas uma investigação do canal MegaLag revelou que a extensão substitui secretamente os cookies de afiliados.
Quando os utilizadores activam o Honey para procurar cupões durante o checkout, a ferramenta elimina cookies de afiliação já existentes, substituindo-os pelos seus próprios. Esta táctica permite à PayPal roubar comissões que deveriam ir para os criadores, transformando influenciadores em promotores involuntários de uma ferramenta que os prejudica financeiramente.
O impacto da fraude também atinge os utilizadores. O Honey, por vezes, esconde descontos melhores disponíveis online, favorecendo ofertas de comerciantes no seu programa de cashback. Muitos utilizadores confiam que o Honey apresenta as melhores poupanças e não procuram descontos manualmente, perdendo essas promoções mais vantajosas disponíveis noutras plataformas.
Por norma, qualquer influenciador, assim que atinge um determinado nível, começa a ter cuidados adicionais quanto ao tipo de produtos e serviços que promove, sabendo que isso poderá afectar a sua reputação. Mas neste caso, estamos perante um produto que era de uma empresa supostamente reputável - o PayPal - e que afinal se descobre não o ser.
Um grupo de criadores apanhado neste esquema já avançou com um processo contra o PayPal, que provavelmente terminará num acordo, mas o que é certo é que o estrago já está feito, e irá afectar tanto a credibilidade do PayPal, como a forma como os influenciadores se relacionam com as empresas.
As empresas (lojas online) também foram afetadas. O serviço "Honey" firmava acordos com as lojas que depois não cumpria
ResponderEliminarEstoma-se que seja a maior fraude da internet depois das criptomoedas (na ordem de vários milhões de euros).
*estima-se
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