A funcionalidade "Actually Smart Summon" da Tesla está a ser investigada pela Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA) dos EUA, após relatos de acidentes. Esta versão expandida do "Smart Summon" permite que os Tesla naveguem autonomamente em parques de estacionamento, podendo fazer o automóvel estacionar num local distante, ou sair do lugar de estacionamento para ir ter com o condutor. Apesar de ser descrita pelo CEO Elon Musk como "revolucionária", o seu lançamento foi adiado repetidamente, e apesar de chegar numa altura em que o FSD tem sido descrito como já estando apto para realizar a condução autónoma "a 100%", a realidade parece indicar algo diferente.
Apesar do seu potencial, o "Actually Smart Summon" tem sido criticado pela lentidão e múltiplos problemas. A investigação da NHTSA centra-se em 16 acidentes relatados, nos quais os condutores alegam não ter tido tempo suficiente para parar o sistema e evitar colisões.
Para agravar a situação, a Tesla não terá reportado estes incidentes à NHTSA, desrespeitando regulamentos que exigem a comunicação de acidentes envolvendo sistemas autónomos. A marca tem feito pressão para eliminar esta obrigatoriedade, algo que poderá ser conseguido pela nova administração Trump, na qual Elon Musk terá papel privilegiado.
Esta investigação junta-se a outras que Tesla tem enfrentado, uma vez que a NHTSA continua a analisar o Autopilot e o modo Full Self-Driving. Deste lado do Atlântico as coisas têm avançado a ritmo mais lento devido às restrições adicionais europeias, que fazem com que o modo Actually Smart Summon esteja limitado a um raio de acção de apenas 6 metros.
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