A versatilidade do USB-C é tão vasta que pode causar problemas, mas a Microsoft diz querer assegurar que o USB-C funcione da forma que os utilizadores esperam.
O USB-C tornou-se o conector padrão para quase tudo - da ligação de periféricos à ligação vídeo com monitores, e também como cabo de carregamento - mas continua a ser algo inconsistente. Algumas portas permitem carregamento rápido, outras dão imagem, e há até as que só servem para dados. A Microsoft quer acabar com essa confusão, exigindo que todas as portas USB-C em PCs com Windows ofereçam um conjunto mínimo de funcionalidades.
Através do programa Windows Hardware Compatibility Program, a Microsoft vai obrigar todos os fabricantes a garantir que as portas USB-C suportam carregamento, saída de vídeo para pelo menos um monitor externo, e velocidades USB 3.x (mínimo de 5Gbps). Funcionalidades avançadas como Thunderbolt ou PCI Express são serão obrigatórias para portas USB4, mas o objectivo é claro: qualquer porta USB-C num novo portátil com Windows deve cumprir o essencial.
Segundo a Microsoft, cerca de 25% dos PCs com USB4 mostraram alertas de funcionalidade limitada, normalmente porque o dispositivo ligado esperava capacidades que a porta não oferecia. Esta falta de interoperabilidade tem gerado frustração, especialmente quando o utilizador assume que USB-C é uma solução universal, que depois não se verifica na prática (como ligar um monitor e descobrir que afinal a porta em questão não suporta vídeo).
A iniciativa chega algo tarde e não irá resolver toda a complexidade das capacidades do USB-C, mas pelo menos deixará de haver dúvidas sobre se uma porta serve para carregar o portátil ou ligar um monitor.
2025/06/03
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