O Brave passa a disponibilizar uma opção para impedir o Windows Recall de registar a actividade dos utilizadores no browser.
O Brave, conhecido pelas suas funcionalidades focadas na privacidade, anunciou que irá passar a bloquear o Windows Recall de capturar imagens das janelas do browser. Esta medida visa impedir que o histórico de navegação dos utilizadores seja armazenado numa base de dados persistente e potencialmente acessível a terceiros.
O Windows Recall é uma funcionalidade opcional do Windows 11 que tira capturas de ecrã periódicas do ecrã, permitindo mais tarde pesquisar texto nelas através de linguagem natural. Apesar da sua utilidade, tem sido alvo de críticas por poder expor dados sensíveis como palavras-passe, emails, informações bancárias, ou de saúde.
A Microsoft respondeu com melhorias de segurança, incluindo formas para que os programadores possam impedir a funcionalidade de registar conteúdos de apps específicas. O Brave usou precisamente essa abordagem, definindo as janelas do browser como "privadas", o que impede o Recall de guardar ou indexar essas imagens.
Esta protecção já está activa nas versões Brave Nightly e será lançada nas versões estáveis em breve. Para utilizadores que queiram manter o Recall activo no Brave, será possível desactivar manualmente a funcionalidade nas definições, permitindo o acesso do Recall às janelas do browser. Outras apps com foco na privacidade, como o Signal, também já tomaram medidas semelhantes para bloquear o Recall.



















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