A SpaceX atingiu mais um marco na reutilização de foguetões. Na passada quinta-feira, um Falcon 9 descolou do Kennedy Space Center, na Florida, transportando mais um lote de 28 satélites Starlink. Mas o destaque foi mesmo o foguetão em si, já que este foi o 30º voo do booster 1067, que voltou a aterrar com sucesso na plataforma flutuante "A Shortfall of Gravitas" no Atlântico.
Este feito reforça o papel do Falcon 9 como o verdadeiro cavalo de batalha da exploração espacial moderna, provando que a reutilização rápida de foguetões não só é possível como também fiável. Este booster já participou em várias missões, desde transporte de carga e tripulações até lançamentos de satélites internacionais, antes de somar mais uma missão Starlink ao currículo.
A reutilização é peça central da visão da SpaceX para tornar os voos espaciais mais baratos e sustentáveis. Apesar do sucesso do Falcon 9, a empresa já está focada no passo seguintem, a sua imponente Starship, que além da capacidade de carga acrescida tem como objectivo poder lançar, aterrar e voar novamente em menos de uma hora, acelerando drasticamente o ritmo de lançamentos para o espaço e possibilitar futuras missões à Lua e a Marte.All hail to the crown!👑Falcon 9 B1067 becomes the first rocket to fly to space and back 30 separate times, and has been fittingly crowned as a result. An amazing feat by the entire @SpaceX team to get to this milestone achievement today!
— Jerry Pike (@JerryPikePhoto) August 30, 2025
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Enquanto isso, a constelação Starlink continua a crescer a um ritmo impressionante. Já existem mais de 8.200 satélites em órbita, e com a (esperada) entrada em funções da Starship, a SpaceX passará a usar satélites melhorados de nova geração com bastante mais capacidade por satélite.


















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