A Amazon dá os primeiros passos para tornar o Amazon Leo numa alternativa ao serviço Starlink da SpaceX.
A Amazon transformou o Project Kuiper em Amazon Leo, o seu serviço de internet via satélite ao estilo do Starlink. E, para assegurar que "dá que falar", promete velocidades superiores ao do serviço da SpaceX, que poderão ser de até 1 Gbps.
A mudança de nome de Project Kuiper para Amazon Leo destaca o uso de órbita baixa (LEO - Low Earth Orbit), onde a Amazon planeia colocar uma constelação de 3.236 satélites. Desde Abril já lançou mais de 150 satélites através de parceiros como a United Launch Alliance e até a SpaceX. O objectivo é oferecer internet de baixa latência e alta velocidade a empresas, governos e, mais tarde, consumidores.
A Amazon posiciona o Leo como concorrente direto do Starlink, que domina o mercado com quase 9.000 satélites em órbita. Para atrair clientes empresariais, a empresa já assegurou acordos com a JetBlue, a L3Harris e a rede australiana NBN. No programa de testes, a Amazon está a enviar os seus terminais "Pro" e as novas antenas "Ultra", capazes de atingir velocidades até 1 Gbps de download e 400 Mbps de upload.
No entanto, a antena Leo Nano, que será destinada aos consumidores comuns, disponibiliza apenas velocidades de até 100 Mbps, pelo que ficará atrás do serviço Starlink para o público.
O programa deverá expandir-se à medida que a Amazon aumenta a cobertura e capacidade da rede Leo. Os preços e a disponibilidade para consumidores ainda não foram anunciados, mas tendo em conta que a SpaceX tem feito campanhas agressivas para conquistar clientela e manter até clientes ocasionais, a Amazon terá também que recorrer a campanhas idênticas quando chegar à fase de querer angariar clientes residenciais (pelo lado positivo, a Amazon conta com enorme fonte de receitas diversificada, que poderá usar para isso).
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