2025/11/22

MS reconhece falhas no Windows e acelera Explorer da pior maneira possível

A Microsoft parece estar a cavar um buraco cada vez mais fundo no que diz respeito ao Windows, desta vez reconhecendo bugs graves que afectam o Windows há meses - e querendo resolver a lentidão do File Explorer da pior maneira.

O distanciamento entre a Microsoft e os seus utilizadores parece estar em máximos históricos, com declarações como "não compreender porque motivos os utilizadores não estão entusiasmados com as funcionalidades AI" (enquanto simultaneamente diz que são um risco de segurança), e parecendo ignorar que - por esta altura - os utilizadores se contentariam com a simples redução de bugs que vão chegando com cada actualização que é lançada.

Como se isso não bastasse, a MS vem agora reconhecer que inúmeras funcionalidades chave do Windows 11 sofrem de bugs - uma admissão que quase se torna cómica por só surgir meses depois desses problemas atormentarem os utilizadores (desde a actualização de Julho). Mas, há mais.

Consciente que o Windows 11 se tornou num sistema operativo em que até operações básicas parecem funcionar a passo de caracol, a MS está a preparar o que diz ser uma solução para acelerar o arranque do File Explorer. Qual é essa solução? Fazer o pré-carregamento do File Explorer de modo a que esteja permanentemente em memória!
É aquilo que se pode considerar uma "batota" do pior tipo, que parece comprovar os receios de que a MS tem as prioridades completamente trocadas. Em vez de se dedicar a resolver o problema de raiz - analisando porque motivo o File Explorer demora tanto tempo a arrancar, e implementar as devidas correcções - opta pela solução de desenrasque, deixando o programa em memória para que esteja sempre disponível.

Não admira portanto que, por cada novo computador que se compre, com CPUs mais potentes e mais gigabytes de RAM, o Windows pareça condenando a permanecer lento - ou até cada vez mais lento - na maior dos casos proporcionando uma experiência pior do que a que se tinha no tempo de utilização do Windows 95, altura em que se utilizavam CPUs a 100 MHz, com 4 ou 8 MB (não GB!) de RAM, com algumas dezenas de MB de disco (não TB).

E depois... não compreendem porque motivo os utilizadores não estejam "entusiasmados" com as funcionalidades AI...

2 comentários:

  1. Penso que toda a gente iria gostar duma IA que corrigisse bugs do Windows, o optimizasse e o tornasse mais rápido e seguro, tudo isto respeitando a privacidade dos utilizadores. Não era preciso mais que isto.
    Mas o que a Microsoft fez com a sua IA foi colocar ainda mais telemetria, vigiando tudo o que cada pessoa abre, escreve e vê, martelando IA em tudo o que é programa, seja útil ou não, com o pretexto de ajudar o utilizador nas suas tarefas diárias, mas que mais não é do que uma maneira de tentar vender mais subscrições e software da Microsoft.

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  2. Resumindo... vão esconder o problema metendo mais uma tralha em memória logo no arranque em vez de investigar e resolver o problema inicial que está a provocar a lentidão!!
    Parabéns Microsoft... parecem uma equipa de estagiários!!
    Depois se for preciso aumenta-se a memória Ram...
    Por isso os requisitos aumentam tanto todos os anos, em vez de resolver os problemas varre-se pra debaixo do tapete!

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