Os receios de danos causados nas baterias estão a fazer com que as seguradoras automóveis possam considerar os carros eléctricos como perda total em caso de acidente.
Os fabricantes automóveis já se deparam com o problema das baterias onde células defeituosas podem gerar incêndios espontâneos, por vezes levando a dispendiosas operações de recolha em grande escala - como foi o caso do Chevy Bolt. E, mesmo assumindo que uma bateria vem de origem sem qualquer problema, coloca-se o problema da mesma poder ser danificada por algum acidente.
São cada vez mais as seguradoras que demonstram a preocupação com esse risco, considerando que um carro eléctrico acidentado possa ter que ir para abate no caso de haver suspeita de danos no pack de baterias. É um receio que faz sentido, especialmente tendo em conta que uma bateria danificada poderá não dar sinais imediatos de qualquer situação anómala, podendo demorar dias, ou com o dano a só se fazer notar quando se estiver em processo de carga até um nível elevado.
É um problema que irá obrigar a que os fabricantes disponibilizem mais ferramentas de diagnóstico das baterias, que permitam a detecção fácil de qualquer dano sofrido e, acima de tudo, também métodos que possibilitem o arranjo da mesma da forma mais eficiente possível. Algo que, infelizmente, não parece ser uma prioridade por agora. Torna-se ridículo que se envie um pack de baterias para reciclar - e um carro para a sucata - quando apenas uma pequena quantidade das células possa estar danificada.
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