Já não é surpresa nenhuma que um computador consiga vencer a grande maioria dos jogadores de xadrez - até mesmo os grandes mestres.
No entanto, alguma vez sentiram curiosidade de saber o que se passa dentro do "cérebro" de um computador à medida que ele analisa as possíveis jogadas, para determinar o melhor movimento?
Agora podem vê-lo, bastando dar um salto até ao ThinkingMachines.
E com a potência computacional a duplicar a cada 1.2 anos, está previsto que dentro de poucos anos possamos simular um cérebro humano... e dentro de algumas décadas, a simulação completa ao nível neuronal.
Interesting times indeed. :)
Ate vou mais longe! Com o poder a duplicar, os avancos na virtualizacao e o desenvolvimento de software que, finalmente, toma partido dos varios cores em cada maquina e o processamento em paralelo a um custo cada vez mais reduzido, podes crer que hqvemos de ultrapassar a capacidade do cerebro humano rapidamente!
ResponderEliminarAlias, a nivel de velocidade de processamento em calculo matematico ja ultrapassamos ha muitosssss anos ;o)
Hugz,
Luis
...simular (como pensa)um cérebro humano.
ResponderEliminarAcho que nessa altura os computadores deixam de ser úteis ... tantas asneiras vão começar a fazer.
Umas imagens para o teu post: robots versus people. Quem sabe até onde podem chegar com um cérebro poderoso.
ResponderEliminarhttp://blog.templates.com/robots-people-striking-3d-perspective/
Parece-me demasiado optimista essa posição de que será possível num periodo de tempo assim tão curto, uma tão grande aproximação... à moda do Porto...prognósticos só no fim do Jogo, a história está cheia de datas falhadas.... já agora no final da década de 50 Marvin Minsky (um dos primeiros investigadores em Inteligência artificial)
ResponderEliminardisse 'Dez anos para construir um robot inteligente'. Ainda
hoje não se conhece tal robot...
Não estamos a prever uma data para se atingir uma inteligência artificial PURA mas sim especular sobre os avanços da tecnologia! ;o)
ResponderEliminarÉ um facto que o poder de computação tem aumentado IMENSO (e o custo diminuído cada vez mais)!
A continuarmos assim, estará "para breve" a possibilidade de ter um computador capaz de "rivalizar" com um ser humano ;o)
É preciso ver que como já disse, já há muito tempo que os computadores são mais rápidos em cálculos matemáticos do que o cérebro humano. Falta agora desenvolver uma consciência para dinamizar a informação.
Por exemplo, o ser humano tem uma forma muito peculiar de organizar a informação: apenas guardamos os pedaços de informação realmente importantes e o resto descartamos (ie: o cérebro é capaz de fazer associações a memórias passadas para formar o pensamento como um todo).
Ora, neste momento, o "vulgar" é o processamento ser feito a partir da informação num todo.
Será necessário chegar a um ponto onde um computador consiga associar várias "memórias" (estados passados, variáveis, etc) e conjugar todas elas num curto espaço de tempo.
Mais importante do que a velocidade do processador será a quantidade de armazenamento disponível e velocidades de acesso a esse armazenamento ;o)
Um bom exemplo é esta analogia:
- Um ser humano não conseguirá (em princípio) recitar todas as passagens da bíblia e um computador consegue;
- No entanto, um ser humano consegue perceber a informação que lá está contida (mesmo sem ter o livro para consulta) enquanto que o computador não consegue.
Isto acontece porque o ser humano faz associações constantes com memórias passadas e retira APENAS a informação vital.
Os computadores já fazem isso em parte embora precisem (ainda) de intervenção humana para decidir o que é realmente importante e reutilizável.
Uma analogia (algo parva) poderá ser a utilização de bibliotecas por uma aplicação!
Não vamos repetir o mesmo código várias vezes mas sim disponibilizá-lo como uma "memória" que pode ser invocada apenas quando necessário (por qualquer processo).
Um dos problemas em atingir isto é que o computador fará isto por expressões matemáticas e nós pela linguagem.
Para o computador "imitar" a nossa forma de raciocinar terá então de gastar uma ENORME quantidade de processamento na conversão entre a linguagem e as expressões que poderá compreender / trabalhar (e que, novamente, o faz JÁ bastante mais rápido do que qualquer ser humano)!
E pronto, é este o meu comentário :o)
Carlos, não sei se chegaremos à "simulação neuronal completa" ou não, mas, provavelmente, não terá qq interesse por um computador a "pensar" como um ser humano. Não nos devemos esqueçer que o xadrez (e outros jogos do género, tipo jogo-do-galo) é um jogo fechado, onde se conhecem à partida todas as combinações e desfechos possíveis.
ResponderEliminarO mundo real é essencialmente aberto, ou seja, não conseguimos prever todas as situações. Mesmo que se consiga simular todas as ligações neuronais do cérebro (não é assim tão complexo, é uma questão de tamanho), temos que entrar em conta com factores nos quais os computadores são francamente maus: contexto, duplo sentido, ironia, etc...
Poderá até ser que se consiga criar um computador que seja inteligente, mas penso que não será a simular o comportamento humano. Teremos que seguir outra via...
@Pedro
ResponderEliminarUma simulação neuronal completa vai ser polémica - afinal, conseguirá uma máquina tornar-se auto-consciente? Se assim for, não seremos nós apenas "máquinas" biológicas? E a questão da "alma", etc... tudo coisas que terão que ser abordadas.
Num aspecto mais técnico - um cerebro digital seria óptimo para inúmeras coisas que até aqui têm sido feito usando "batota".
Reconhecimento de voz; reconhecimento e processamento de imagens; etc. etc. Coisas que qualquer ser humano com poucos anos de vida faz melhor que o mais potente super-computador existente actualmente.
É uma questão de tempo... mas acho que ainda cá estaremos para assistir a esse marco histórico, quando um computador tiver potência suficiente para fazer isso.