É certo que foi a Amazon que deu o primeiro passo, ao retirar os livros da MacMillan quando estes exigiram que o preço fosse superior ao recomendado pela Amazon. Mas a Amazon rapidamente cedeu, e deixou essa opção nas mãos dos clientes - que decidiram se pagariam os preços pedidos pela editora.
Ora... é chato quando assistimos à chulice completa destas velhas empresas já estabelecidas, que tremem perante as ideias de pirataria e dos livros digitais...
Ora... continuo sem compreender o porquê de tanto medo. Com toda a pirataria que tantos apregoam, o que é certo é que a música continua a vender, os filmes também (a Warner anunciou recentemente os seus lucros no último trimestre), etc. etc.
A única incógnita continua a ser quanta parte desses lucros chegam efectivamente a quem produziu a obra... (mas isso é outro assunto.)
Se dantes uma editora poderia argumentar que a publicação de um livro tinha custos "enormes", no caso dos livros digitais isso... desaparece!
Não seria muito mais lógico utilizar essas vantagens para publicar ainda mais livros (que anteriormente poderiam não ser viáveis) e para os oferecer ao público a preços ainda mais atractivos e competitivos?
Assim... esquecem-se que nesta batalha não vai haver vencedores: apenas vencidos.
O público que se sentir "chulado" continuará a procurar alternativas... e mesmo quem quiser comprar e não os encontrar à vendas nas lojas que frequenta... poderá não querer chatear-se com essas coisas.
Mas... imagino que sejam os últimos suspiros de empresas e gestores que - uma vez mais - se mostram incapazes de mudar face ao mundo em que vivemos.
Venham os livros "auto-publicados" pelos próprios autores, e que cortem por completo a necessidade destas máfias livreiras... E talvez aí o futuro dos eBooks seja mais risonho.
Update: e lá vai tudo na onda dos eBooks caros.
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