Lembram-se dos tempos em que video na internet era sinónimo de umas pequenas imagens esborratadas no ecrã, cortesia do então dominante Real Player, e a ideia de um dia podermos usar a Internet para distribuir vídeo de alta-qualidade era um sonho distante (com a alta-definição a nem sequer ser mencionada, por ser considerado "loucura" ou "heresia"?)
Pois bem, esse dia chegou... e ver vídeo HD na internet é agora prática comum para milhões de pessoas, não só no YouTube, como também usando serviços como o Netflix que disponibiliza filmes e séries para todos os gostos por uma mensalidade fixa (e que esperamos ver chegar à Europa em breve.)
Aliás, chegamos ao ponto em que a qualidade possível tem que ser artificialmente limitada, como no caso das novas opções de qualidade no Netflix que permitem reduzir os habituais 2.3GB/h usados nos filmes HD para apenas 0.7GB ou 0.3GB por hora - tudo para que os utilizadores com planos de internet com limite de dados possam usfruir do serviço sem ultrapassarem os limites.
Não deixa de ser caricato, que durante tanto tempo os operadores tenham oferecido planos "ilimitados" de dados... mas quando chega a altura dos clientes começarem realmente a dar-lhes uso; estes mudem subitamente de ideas e digam que tal é insustentável e tenham que introduzir limites.
... É fácil vender aquilo que não se tem, enquanto se sabe que os utilizadores não lhe podem dar uso; mas quando começam efectivamente a usar aquilo que lhes foi "vendido"... é que são elas.
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