Todos sabemos que grande parte dos avanços da tecnologia surgem inicialmente em aplicações militares. No caso desta Iron Curtain (cortina de ferro), trata-se de um sistema que visa proteger os soldados do disparo de granadas RGPs e mísseis anti-tanque.
Esta "cortina" não é no entanto aconselhada aos mais sensíveis, já que aguarda até ao "último instante" antes de disparar verticalmente uma barreira que destroi o projéctil centímetros antes de este atingir o alvo!
Considerando que estamos a falar de projécteis que viajam a 300m por segundo, rapidamente se percebe a necessidade de poder computacional "de topo". Para se ter uma noção do que isto significa, se fosse usada uma câmara convencional de 30fps para filmar o projéctil em aproximação, num frame o projéctil seria visto a 10 metros de distância... e no frame seguinte já teria atingido o alvo.
No entanto, o sistema tem sido tão bem sucedido contra estes ataques, que já começou a ser testado contra armas mais rápidas, que disparam a velocidades de 2 a 4Km por segundo.
Ou seja... a cada milisegundo que demorarmos a fazer as contas, estes projécteis avançarão 4 metros. Para lhe acertarmos com precisão de 1 ou 2cm, será necessário fazer o contra-disparo com uma precisão de 2 ou 3 microsegundos!
Impressionante.
É deveras interessante! A abordagem é inovadora(?) ao abordar a munição num ângulo perpendicular ao movimento.
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