2012/07/02
Samsung S Health
Está mais que visto que nos começamos a dirigir para um futuro onde todo o tipo de equipamentos e sensores estão destinados a terem que falar uns com os outros. Para os fãs dos desportos, já será comum levarem sensores de batimento cardíaco para registarem as suas actividades desportivas; mas a Samsung quer fazer com que isso se torne comum para toda a população: não só para quem tem "saúde" em excesso, como também para todos as outras pessoas que quase obrigatoriamente têm (ou pelo menos deviam) manter as coisas sobre controlo.
Com o S Health da Samsung para o Galaxy S3, os utilizadores poderão recolher dados automaticamente de equipamentos como o Analisador de glucose sanguínea da Lifescan (via USB), ou o medidor de pressão sanguínea HEM-7081-IT e análise do sangue HBF-206-IT da OMROM (via Bluetooth), entre outros.
As possibilidades são imensas, permitindo que os utilizadores comecem a ter um registo histórico ao longo da sua vida, que poderá ser de importância vital para detectar doenças de forma atempada, assim como disponibilizar dados preciosos para que os médicos façam o diagnóstico correcto.
Por outro lado, volta a ser necessário relembrar as questões da privacidade dos utilizadores - e da portabilidade destes (e de outros) dados. Cada vez mais, vai ser preciso que fique bem claro que os nossos dados são mesmo nossos, e que se torna fundamental que todo o tipo de serviços nos permitam transferí-los para onde bem desejarmos - ainda mais quando se tratam de dados tão pessoais como estes, que podem afectar de forma directa a saúde/qualidade de vida de cada pessoa. (Estão a imaginar chegarem de urgência a um hospital, e embora tenham todo o vosso histórico no vosso smartphone, esses dados não "sejam compatíveis" com o sistema que lá utilizarem? Seria um verdadeiramente... desespero.)
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Para mim esta é uma das áreas que ainda tem margem para evoluir e investir, por exemplo em Portugal. Por um lado temos pessoal qualificado e tecnologia por onde pegar, e por outro temos uma população que pode muito bem servir de "tubo de ensaio" para muitas destas novas tecnologias para quem precisa de controlo da sua saúde por, por exemplo, mobilidade reduzida.
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