Hoje vamos a uma curiosidade interessante sobre as lâmpadas habitualmente designadas como lâmpadas “economizadoras”: as lâmpadas fluorescentes, quer sejam em versão "esticada" ou em versão compacta (CFL). Primeiro, é-lhes dado este nome pois utilizam um método de produção de luz diferente das lâmpadas mais comuns: as lâmpadas incandescentes, que usam um filamento "em brasa" para produzir luz... mas que tem como inconveniente que 95% da energia gasta seja desperdiçada sob a forma de calor e não em luz, como seria desejado.
A curiosidade que apresento hoje é que estas lâmpadas florescentes, criadas por Nikola Tesla, na realidade não produzem luz visível! Na verdade quando os gases inertes que estão no interior da lâmpada são excitados através de corrente eléctrica, estes libertam radiação ultravioleta. O que acontece então é que é aplicada uma camada de fósforo a toda a volta da lâmpada que ao ser irradiado pelos raios ultravioleta, imite um brilho intenso e assim produz a luz na radiação visível. Sem a tal camada de fósforo o que possuímos então são as chamadas lâmpadas de luz negra muito utilizadas em discotecas e clubes nocturnos como estas:
Ao nível da eficiência quando comparadas com as lâmpadas incandescentes, estas lâmpadas têm um tempo útil de vida de cerca de 10 a 20 mil horas de uso contra as 1000 que seriam de esperar das lâmpadas “normais” (embora este tempo de vida seja afectado por muitos outros factores, como o número de ciclos de liga/desliga, temperatura ambiente, etc.). Em termos de economia chegamos a valores de cerca de 80% mais económicas quando comparadas com a mesma intensidade de luz.
... Claro que, agora têm também que enfrentar a concorrência de um outro tipo de iluminação que também tem ganhado popularidade e promete eficiências ainda maiores: os LEDs.
[por Pedro Cabido]
2013/01/16
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Se me permitem, uma questão que me incomoda: se no Verão temos cuidado com a radiação ultravioleta, que causa problemas oculares, e para isso recorremos a óculos com protecção uva-uvb, com estas lâmpadas, não corremos o risco de problemas para os olhos?
ResponderEliminarParabéns pelo interessante artigo!