2013/01/07

SPA Volta ao Ataque com a Lei da Cópia Privada


Diz o ditado popular "ano novo, vida nova"... e infelizmente isso parece ter dado azo a que alguns zombies voltassem a manobrar-se pelos meandros obscuros que tanto parecem gostar. Neste caso refiro-me à SPA, que não satisfeita com o revés que sofreu com a infame PL118, volta à carga com o tipo de tácticas mediáticas que tanto gosta: uma promessa de processar o estado por não ter avançado com a lei da cópia privada, que é retirada logo no dia seguinte.

Infelizmente, aqui não se pode dizer que estamos perante um "cão que ladra mas não morde", pois se não se  mantiver um olho atento sobre estas tácticas e negociações, bem sujeitos estamos a levar grande mordidela quando menos contarmos.

Vamos ter que ficar atentos para ver que novas PL118 se estarão a preparar, e fazer todos os possíveis por colocar um "açaime" em todas as medidas do género completamente obtusas, desproporcionais e sem nexo que puderem engendrar. Espero que desta vez não tenham que recorrer à falsificação de assinaturas dos seus autores, e que não se esqueçam de mencionar que mesmo com todos os downloads "ilegais" que tanto querem abolir, Hollywood teve em 2012 lucros recorde (superando pela primeiras vez os 10 mil milhões de dólares!) - que, no mínimo, deverão servir para deitar por terra alguns dos pseudo-estudos que tantas vezes são atirados para cima da mesa nestas discussões.


O público não é inimigo dos autores, os autores não sobrevivem sem o seu público... a primeira pergunta que interessa colocar, é se realmente estes intermediários que tanto apregoam a defesa dos direitos de uns... não se estarão a esquecer que tal não pode ser feito à custa do  atropelo dos direitos dos outros.

5 comentários:

  1. Sem ser jurista, eu diria que a lei atual (e outras semelhantes que queiram implementar) é também ela inconstitucional. Isto porque se parte do princípio que quando se compra um suporte é para pirataria e, como tal, são devidos direitos a uma sociedade que não representa todos (nem de longe nem de perto) os autores.

    Mais, estão (ou estavam) a querer taxar sistemas essenciais ao funcionamento de tecnologias modernas - o que não faz sentido nenhum - ainda para mais quando a utilização primária que lhes é dada é precisamente para criar ou arquivar conteúdos pessoais ou profissionais (fotos/vídeos/musica/etc) ou para poderem funcionar simplesmente!

    Se é para avançar, acho que deviam começar por taxar os eucaliptos que vão dar as resmas de papel...

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    1. Nem Mais. Já para não falar das empresas que serão obrigadas a pagar uma pirataria que nunca fizeram (nem todas...) e que apenas armazenam material produzido pelas mesmas.

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  2. É melhor começar a organizar uma contra-resposta a estes senhores.

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  3. Quanto muito a DECO. Não conheço mais nenhuma.

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  4. Que só por acaso, tem muita deficiência no seu funcionamento. É uma pedra no sapato. Há pouco tempo aliciaram-me telefonicamente para me fazer sócio, porque lhes tinha enviado um email com um caso e disseram que só me podiam ajudar naquele caso se fosse sócio, mas que existiam bons fundamentos da minha parte. Logo de seguida, após aceitar em período de experiência, disseram-me que na lei não existia nada que me defendesse. Que tal esta DECO? :) Cancelei de imediato e nem 1 cêntimo viram da minha parte.

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