2013/05/08
Asus XONAR U7 USB
Longe vão os tempos em que os fãs do "som" se debatiam entre a escolha de placas como a Gravis UltraSound (GUS) e Sound Blaster, a memória disponível para samples, o número de canais simultâneos que permitiam, etc. Hoje em dia, ter um som decente em qualquer PC é algo bem mais simples... e que pode ser conseguido usando uma única porta USB.
Este Xonar U7 USB (não gozem com o nome ;) é uma placa de som com amplificador para auscultadores que nos chega da Asus, e que irá certamente agradar a todos os que levam o som mais a sério, com suporte para som 7.1 a 192kHz/24-bit e 114dB de SNR. Só a parte do amplificador para auscultadores serão suficiente para atrair todos aqueles que dão uso a headphones de qualidade que ficam subaproveitados quando são ligados às placas integradas; mas mesmo na parte da conversão do som digital para analógico, este Xonar não descura, usando um conversos CirrusLogic CS4398 para a máxima qualidade.
Dependendo apenas de uma porta USB, este Xonar pode ser usado tanto num computador desktop como num portátil, para além de também poder ser levado de um lado para o outro... (não usa fonte de alimentação externa).
Com controlos de volume dedicados, torna-se também atractivo para todos que tenham necessidade de ajustar o volume a qualquer momento e de forma rápida (como é o caso durante sessões de jogos) - facilitando a afinação do volume principal e do microfone. Por último, existe ainda uma saida S/PDIF digital coaxial, para quem quiser dar uso a um amplificador digital externo.
Falta saber o preço, mas parece-me seguro esperar que se vá posicionar entre os 30€ do Xonar U3 e os exorbitantes 400€(!) do Xonar Essence One.
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Frequencia de amotragem de 10hz a 46Khz?! Eu sei que é norma hoje em dia, mas é mais um exemplo dp marketing dos números. As frequências audíveis pelo ser humano vão dos 20hz aos 20khz. Ultrapassar muito isso até pode resultar em prejuízo da fidelidade do som, por causa da tendência para haver reverberações nas frequências sub e sobre humanas que passam para o espectro audível.
ResponderEliminarPenso que não, já dizia o nosso amigo Nyquist que no mínimo será necessário "samplar" um sinal ao dobro da sua frequência máxima (daí a frequência usada nos CDs normais ser de 44.1Khz). Dos 44.1Khz para os 46Khz não vai grande diferença.
EliminarQuanto maior for a frequência de amostragem mais fiável será a representação sonora... pelo que não se corre o risco de haver prejuízo para a qualidade sonora (ao contrário das frequências abaixo do dobro da freq. do sinal... que aí sim, começam a ter "aliasing").
Por algum motivo em sistemas mais modernos, como o Dolby True HD, se pode chegar a sample rates de 192Khz por canal (se isso será perceptível para a maiorias das pessoas, usando material sonoro "comum", isso é que será outro assunto... :)
Se calhar induzi-te em erro porque me enganei. Quanto referi frequência de amostragem de 46Khz queria dizer frequência de resposta. São coisas diferentes mas às vezes confundem-se porque são todos medidos em Hz.
ResponderEliminarO ouvido humano é sensível na faixa dos 20hz aos 20khz, pelo que segundo o teorma de Nyquist-Shannon uma frequência de amostragem que chegue pelo menos aos 40Khz é suficiente para apanhar todo o especto audível ao ser humano. Acima disso não ouvimos mais nada. Portanto, uma frequência de resposta de 46Khz já é overkill. Muito mais o é uma frequência de amostragem de 196Khz. Ok, parece que para editar som dá jeito ter amostragens de frequências elevadas por causa dos aliasing e de outros efeitos indesejados quanto se passam filtros. Mas para isso até as frequências de amostragem do DAT de 96Khz já são muito mais que suficientes, quanto mais 192Khz. E mesmo que sejam nativamente de 40khz (ou 44.1Khz para ir pelon standard), é na mesma eficiente fazer upsampling, passar o filtro, e voltar a fazer downsampling.