Hoje em dia já quase nem conseguimos viver sem a internet, e isso é algo que nem sequer é difícil de fazer quando se está próximo de grandes centros urbanos ou em países com cobertura quase total de redes 3G/4G. Mas rapidamente somos confrontados com o facto de que a maior parte do planeta não tem a mesma sorte. Bastará ir para uma região mais inóspita, ou para o meio do mar, ou até a bordo de um avião... para descobrir que o acesso à internet se tornar em algo quase impossível.
A Kymeta quer solucionar esse problema criando uma rede de satélites que permita acesso à internet em banda larga em praticamente qualquer ponto do planeta, usando uma pequena antena compacta que poderá facilmente ser montada em automóveis, embarcações, aviões, ou até em equipamentos portáteis.
Poderá parecer uma loucura, mas sabendo-se que contam com o apoio de Bill Gates (que faz parte da direcção) e de outros grandes investidores... sempre se torna mais credível imaginar que algo deste tipo se possa vir a tornar realidade daqui por algumas décadas (embora já anteriormente tenham havido outros a tentar fazê-lo... sem sucesso). Há que ter esperança. Quer seja via satélite ou via os balões do Google, lá chegaremos ao dia em que se tenha internet em todo o lado... e quem sabe, talvez até possa vir a ser gratuita. :)
Eu acredito muito no potencial do serviço por satélite, aliás, existem já(há algum tempo) e cada vez mais satélites geo-estacionários exclusivamente em banda KA para servir a banda lar, por exemplo: o Tooway Sat da Eutelsat(http://www.satinternet.com/pt/), mas custa-me a crer que o serviço assente numa ligação a +/- 36.000Km de distância possa a curto prazo ser recebido em solo terrestre recorrendo apenas a uma simples antena em detrimento do actual sistema que recorre a parabólicas fixas de 60-80cm de diagonal.
ResponderEliminarOs balões da Google bem que ficam mais perto do solo terrestre(a ser verdade) e aí já se torna mais convincente acreditar nessa solução a "curto-prazo"...
Bom bom seria aceder futuramente aos dados via satélite directamente dos nossos equipamentos tal como fazemos hoje via rede hertziana(3G,3,5G,4G,etc...).
Já li num artigo de testes efectuados à actual tecnologia real e disponível, em que se atingiu em terra a fantástica fasquia dos 1GB/seg!!.
Esperemos que os 20Mb comercializados actualmente nesses serviços actuais possam ser novamente revistos, assim como o tráfego neles incluído e as mensalidades. Quem sabe muita gente em território nacional dos arredores das grande cidades não migraria rapidamente para este tipo de solução... :)
Já li que atualmente um dos problemas desta tecnologia é a latência da comunicação. Espero que consigam melhorá-la.
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