2013/12/18

LG Chromebase leva o Chrome OS para os "all-in-one"

Por cá ainda não temos sentido o impacto que os Chromebook têm tido, embora sejam cada vez mais as marcas a apostar neles - e a Amazon diga que são dos produtos mais vendidos - mas a LG não quer limitar a plataforma apenas aos portáteis ao às Chromeboxes e apresenta-nos agora o seu Chromebase.

O Chromebase é um computador "all-in-one" num monitor de 21.5" Full HD, que vem com um Intel Celeron, 2GB de RAM e 16GB de Flash, e que corre o Chrome OS do Google para acesso imediato à web e Chrome apps. Infelizmente parece não ter touchscreen, o que limitará a interacção aos habituais rato e teclado (embora, na realidade isso acabe por ser bem mais prático do que tentar tocar continuamente no ecrã - para este formato de máquinas.)

É também possível usar este Chromebase unicamente como monitor, usando a entrada HDMI, o que abre algumas possibilidades interessantes: como usarem-no como segundo monitor do vosso computador principal - mas caso seja necessário fazer algum multitasking adicional (ou se outro membro da família quiser fazer algo), podem simplesmente mudar para o modo Chrome OS e ficar com um computador independente.

De qualquer forma, a LG está a direccionar este Chromebase para hotéis, escolas, e outros locais onde seja mais apelativa a ideia de computador partilhado, e onde se esteja livre de "infecções" e modificações do sistema. Com o Chrome OS, a cada login de um utilizador o computador ficará como sendo o seu; sem preocupações de instalações ou de deixar dados importantes vulneráveis quando se abandona a máquina.


Considerando que o custo do hardware está a baixar (lembram-se dos tablets a $20?) parece-me inevitável que seja uma questão de tempo até que todos os monitores venham com um sistema operativo de origem (quer seja Android, Chrome OS, ou qualquer outro), permitindo-lhes funcionar de forma independente mesmo quando não estão ligados a um computador "principal". (E a seu tempo, com a evolução a que temos assistido... começaremos a por em causa se sequer necessitaremos desses tais "computadores principais", a não ser para casos cada vez mais específicos onde seja necessário poder de processamento extra.)

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