A velha máxima do "don't be evil" do Google poderá ter sido largamente sobrevalorizada, caso se venham a confirmar muitas das coisas que se têm descoberto relativamente a um caso de alegada fixação de ordenados e não contratação de empresas que fizessem parte do acordo.
Aparentemente tudo terá começado com um acordo (mesmo que sob contornos de ameaça) entre Apple e Google, de forma a evitar que as empresas aliciassem funcionários da outra empresa para saltarem de um lado para o outro. Assim, os trabalhadores passavam a ter as portas fechadas na concorrência, e com isso deixava de ser necessário aumentar o seu ordenado para os manter nas suas posições.
Só que agora vem-se a descobrir que este acordo era muito mais abrangente, estendendo-se a dezenas de outras empresas tecnológicas, como a Microsoft, Intel, PayPal, Comcast, Oracle, etc. e que assim surtiam/surtem efeito sobre um milhão de funcionários. Funcionários esses que vivem sob a ilusão de um mercado "livre" e justo onde poderiam progredir nas carreiras... mas onde o seu destino está mais que combinado e controlado pelos executivos de topo destas empresas.
Que as empresas existem para fazer dinheiro, isso já todos sabemos... Mas, não deverão haver limites sobre os moldes em que isso poderá/deverá ser feito?
Esta realidade está tão perto.
ResponderEliminarNão sei se sim nem se não, mas caso se venha a verificar espero que sejam castigadas todas as companhias que participaram. Adoro a Google, mas coisas destas não se admitem.
ResponderEliminarDo acordo Google/Apple sabia.
ResponderEliminarNunca me pareceu que fosse uma questão salarial. Sempre pensei que fosse " não vens cá buscar os nossos génios que conhecem os nossos segredos, também não vamos buscar os teus; se vieres, pagamos-te na mesma moeda".
Houve transferênciancias mas nunca foram diretas, por exemplo Andy Rubin passou por pelo menos por duas empresas, entre a Apple e a Google.
Não percebo o destaque dado á Google neste artigo?
ResponderEliminarEntão e das outras dezenas de empresas não se diz nada?
É reprovável mas considerando como as coisas funcionam em Portugal...
Aqui chama-se acordo de cavalheiros, os ordenados de empresas da mesma área na mesma cidade parecem os tarifários de telemóvel, há até histórias de o entrevistador saber quanto ganhavas mesmo antes de falar contigo e depois fazer uma proposta que varia em menos de 30 euros
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