2014/05/12

Google prepara remodelação radical do Gmail mobile?


Seja para melhor ou para pior, mexer num serviço utilizado por centenas de milhões de pessoas será sempre algo que nunca poderá agradar a todos. Depois dos rumores que indicavam que o Google estava a preparar uma remodelação dos seus serviços principais... surgem agora algumas imagens que nos podem mostrar como virá a ser o Gmail no futuro.

Ter em conta que estas imagens poderão não passar de um de muitos testes que o Google esteja a fazer, e não virem a ser adoptadas. Para além disso, referem-se apenas ao interface do Gmail mobile na web, como seria acedido a partir de um smartphone ou tablet que não tenha a respectiva app instalada, e não do cliente Gmail que usamos diariamente nos nossos browsers "desktop".

Ainda assim há alguns elementos que poderão ser estreados no ambiente mobile como jeito de preparação para coisas que futuramente virão a ser alteradas no Gmail clássico - afinal... há cada vez mais pessoas a usar o Gmail via mobile, e será esse o caminho a seguir.


Nestas imagens vemos o abandono do sistema de tabs, passando a usar o menu lateral esquerdo que apenas aparece quando necessário, assim como um interface de hangouts no lado direito (uma medida curiosa numa altura em que as apps estão a apostar na desagregação de funções para apps diferenciadas).

Isto permite que a totalidade do ecrã seja utilizada para aquilo que interessa: os emails. Para marcar os emails favoritos, passamos a ter um novo sistema de pinos, que pode ser facilmente acedido usando-se um comutador na barra de topo, para vermos os emails "marcados" ou todos.


Criar novos emails (ou lembretes) passa a ser feito recorrendo a novos botões circulares no canto inferior direito - local que será bem mais acessível nos dispositivos móveis com ecrãs de tamanho crescente, e onde chegar ao topo do ecrã se torna cada vez mais complicado.

Serão modificações que, caso se venham a efectivar, passarão despercebidas à maioria das pessoas, pois imagino que quase toda a gente recorra à app nos dispositivos mobile - embora, mais tarde ou mais cedo, estas mesmas alterações também deverão ser aplicadas à app mobile.

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