Muito se fala que a geração "MP3" perdeu toda a sensibilidade - e gosto - pelo som de alta qualidade, mas o que é certo é que continuam a ser lançados produtos para quem leva o som mesmo a sério, e não parece haver falta de interessados, como acontece com estes novos conversores digital para analógico Essence One MKII da Asus.
Estes Essence One MKII USB, um dispositivo com suporte para a mais recente tecnologia Direct-Stream Digital 64 (DSD64) que utiliza frequências de amostragem de até 2.8MHz (64x superior à existente nos CDs convencionais) para um áudio completamente transparente em relação ao original. Para além disso estão também equipados com um amplificador de auscultadores totalmente balanceado com suporte para impedâncias entre os 16 e os 600ohm; a que junta a ainda tecnologia de upsampling 8x.
Os Essence One MKII também inclui de origem drivers para Audio Stream Input/Output (ASIO) 2.2, que permitem aos sinais digitais ultrapassar as camadas de áudio do Windows, passando os dados directamente da fonte de leitura para a placa de som (neste caso, externa, via USB). Para além destes DAC incluirem 11 Op-Amps amovíveis, para uma afinação tonal simplificada, a ASUS criou ainda o Essence One MKII MUSES Edition, equipado com seis Op-Amps MUSES 01 - os primeiros Op-Amps do mundo a serem construídos com conectores em cobre sem oxigénio de alta pureza (4N), para uma qualidade sonora ainda mais impressionante.
As ligações disponibilizadas incluem uma tomada “jack” de 6.3mm, tomadas RCA stereo (phono) e um par de mini tomadas XLR. Para as entradas temos a possibilidade de usar USB, Toslink ou cabos coaxiais. O "pequeno" problema é mesmo o preço... O Essence One MKII custa €599, enquanto que a MUSES Edition sobre para os €799.
Há um último ponto a referir: para quem já possuir um Essence One da primeira geração, a ASUS disponibiliza um kit de actualização, com uma EEPROM actualizada e dois op-amps MUSES 02, permitindo aos seus possuidores actualizar os seus DAC em poucos minutos e sem necessidade de soldaduras.
2,8Mhz!!! Overkill até dizer chega. O ouvido humano ou frequências de sinal para aí até aos 22 khz. Qualquer frequência de amostragem acima dos 44khz é de pouca utilidade. O que não quer dizer que os equipamentos não o devam fazer. Se tal for tecnologicamente possível sem grande acréscimo de custos, porque não? Mal não vai fazer. Pode ser que o cão lá de casa seja melómano, eheh!
ResponderEliminarTendo um Essence One original (que comprei com uns HD650) acho overkill 'audiofilo', não de frequencia. Por acaso até o uso mais como pré para o receiver, gosto bastante mesmo usando o modo pure audio do onkyo e o preset cd master do ozone>foobar. 192khz foi uma feature engraçada e começam-se a ver algumas rips vinyl com material de topo. Mas em flac (já que dsd é rarissimo - e dsd64 então..) o importante é ser 24bits, nem tanto se é 192k ou 96k.
ResponderEliminarO importante era gravarem com mics digitais e masterizarem/lançarem copias de alta resolução sempre. Porque comprei isto quando saiu e nem lê flac 5.1 (como o fantastico album de storm corrosion) e basicamente é pra ouvir cd - leia-se flac stereo - a 44.1-16bit.. mas é bom saber que daqui a uns anos se o som HD vingar, sempre posso fazer o upgrade do 'miolo' heh