2014/12/30

Apple dominou as prendas de Natal deste ano

Parece que o tempo de crise não impediu que muitas pessoas recebessem como prenda de Natal os seus desejados smartphones e tablets, e que também terá recebido uma boa prenda será a Apple. Segundo as estatísticas da Flurry, a Apple dominou este Natal de 2014, com mais de 51% das activações.

Mesmo com um número alargado de alternativas, parece que os iPhones e iPads continuam a atrair a maioria das pessoas, com a Apple a obter 51.3% das activações, face às 17.7% da Samsung, 5.8% da Nokia, 1.6% da Sony e 1.4% da LG.


São diferenças substanciais, com a Apple sozinha a obter mais activações que todos os restantes fabricantes - mas também não deixará de ser com alguma surpresa que vemos a Nokia na terceira posição.


Quanto aos formatos não há surpresas: para o bem e para o mal, os phablets parecem estar a conquistar cada vez mais mercado - e agora ajudados pelo facto de também os fãs dos iPhones terem o 6 Plus para lhes satisfazer a vontade de andar com um gigante no bolso. O crescimento dos phablets nestes últimos anos não tem canibalizado a venda dos smartphones de tamanho normal, tem é comido a quota de mercado que dantes era ocupada pelos mini-tablets (o que não irá surpreender ninguém). E nos tablets "grandes" também houve um descréscimo significativo, mas que poderá ser explicado pela tal opção de manter os tablets durante mais tempo, adiando a sua troca para quando isso tiver mesmo que ser.



Embora não possa dizer que fique completamente surpreendido com estes resultados, fico em parte, devido à questão da relação custo/benefício penalizar cada vez mais os produtos da Apple. Um iPhone 6, por muito bom que possa ser, dificilmente se justifica face a outros smartphones tão ou mais capazes e que estão disponíveis por metade(!) do preço. Vai ser uma evolução interessante de seguir ao longo dos próximos anos... e ver se o mercado realmente chega a esta mesma conclusão, obrigando a Apple a repensar a sua estratégia de preços (nesta fase já foi forçada a reagir à questão dos phablets, pelo que me parece que a questão dos preços poderá muito bem ser a vertente que se segue).

... Mas não enquanto tiver mais de 50% das pessoas a comprarem produtos Apple. :P

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