Enquanto vamos avançando para um futuro em que estaremos cada vez mais carregados de wearables que monitorizarão todos os aspectos da nossa actividade, há também que aposta nos stylus como forma de detectar potenciais problemas.
Mesmo em época "touch" os stylus continuam a ser indispensáveis para inúmeras funções. O MIT decidiu usá-los para tentar descobrir se poderiam ser usados para mais que escrever e desenhar, e os resultados parecem ser positivos. Ao analisar a forma como o utilizador escreve ou desenha, estes investigadores conseguiram diferenciar entre utilizadores normais e outros que sofriam de problemas como Parkinson e Alzheimer.
Embora ainda haja muito trabalho pela frente, são resultados que fazem pensar que, no futuro, será possível que a simples forma como interagimos com os dispositivos seja utilizada para detectar potenciais problemas numa fase precoce da doença. Por exemplo, pausas mais demoradas ou menor precisão ao escrever poderão ser indicadores de que está na altura de se fazerem alguns testes mais aprofundados - eventualmente numa fase em que será possível atrasar (ou curar) a doença.
Num mundo cada vez mais dominado pela recolha de todo o tipo de dados, o mínimo que se poderá "exigir" é que esses dados possam ser usados para melhorar a nossa qualidade de vida.
2015/08/17
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