2015/11/04

Engenheiro do Google alerta para cabos USB Type-C potencialmente perigosos


Daqui por um par de anos o USB Type-C terá substituído a maioria das fichas micro-USB e ninguém pensará mais no assunto, mas neste momento de transição em que estamos até algo como um simples cabo se pode tornar perigoso, alerta um engenheiro do Google.

Na origem de muitas confusões está o facto de aquilo a que se associa o USB Type-C ser na verdade uma combinação de múltiplas tecnologias: temos o Type-C, que na verdade especifica apenas a ficha física (pode também ser aplicado a cabos e dispositivos USB 2.0, por exemplo); temos o USB 3.1, que na verdade também integra o antigo 3.0, com velocidades de 10 e 5Gbps, respectivamente; e para além de outras variáveis temos ainda o USB Power Delivery 2.0, que é o que permite fazer carregamentos até 100W via USB, mas que embora seja recomendado para o USB 3.1, não é obrigatório (podendo também ser usado com USB 2.0).

É graças a todas estas variantes e possibilidades que este campo se torna numa autêntica confusão, pois facilmente se encontram carregados e cabos "Type-C" que se podem fazer passar por uma coisa, mas não terem as devidas capacidades - nomeadamente a capacidade para suportarem os 100W que anunciam - podendo resultar em danos para os equipamentos.

Benson Leung é um engenheiro do Google que trabalha em vários produtos da gama Pixel com portas USB Type-C, e tem ficado horrorizado com as coisas que tem descoberto à venda na Amazon. Neste momento, de todos os carregadores e cabos que testou, apenas recomenda os cabos da Belkin e iOrange-E. Não serão certamente os únicos cabos de qualidade que existem no mercado, mas se tiverem que comprar cabos USB Type-C nos próximos tempos, será melhor optarem por marcas reputadas em vez de se guiarem apenas pelo preço mais reduzido.

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