2016/04/23
Displays ultra-finos permitem transformar a pele em ecrã
E se em vez de se usar um smartwatch a informação que ele apresenta pudesse ser vista directamente na nossa pele? É isso que se tornará possível com novos displays ultra-finos e flexíveis que podem funcionar como uma camada de pele digital.
Já sabemos que o futuro irá trazer-nos aparelhos com os quais nem sequer imaginamos; mas o que se pode imaginar é que deixará de fazer sentido andar a segurar um smartphone na mão ou ter um smartwatch no pulso. Coisas como os óculos digitais de realidade aumentada permitirão sobrepor imagens digitais no mundo real; e para os casos em que for mesmo necessário ter uma imagem real, poderemos usar esta pele digital.
Criado por investigadores na Universidade de Tóquio, estes displays são tão finos (3 micrometros) que mais parecem uma película que se pode aplicar na pele como se fosse um tatuagem decalcável.
Ainda há muito por fazer, mas têm sido feitos avanços significativos nestes displays, que agora já podem funcionar por vários dias, suportando todos os movimentos feitos pelas mãos e braços. Já se pode antever o dia em que um sensor de ritmo cardíaco seja uma pequena película que se coloca sobre a pele e que é capaz de exibir as medições directamente na pele (o ideal mesmo seria também ir buscar a energia para iluminar o display ao nosso corpo - aproveitando a temperatura, por exemplo)
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Se funcionarem a biogás já sabem onde têm de os ligar!
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