2016/05/10
Facebook responde às acusações de que manipula e censura notícias
Supostos ex-funcionários do Facebook responsáveis pelas notícias revelaram que o serviço tem por hábito suprimir notícias que não considera de interesse, e de promover outras notícias que não teriam volume suficiente para merecer a sua inclusão. Acusações que o Facebook se apressou a desmentir.
Este incidente teve início numa reportagem sobre o grupo de jornalistas que é responsável pela secção de notícias em destaque no Facebook, e que se consideram ser discriminados por não serem propriamente considerados verdadeiros funcionários como os restantes colegas. Agora, revelam que era habitual receberem instruções quanto ao tipo de notícias que não deviam incluir, e quais deviam incluir, mesmo que fossem notícias que à partida não seriam seleccionadas. Acusações graves, considerando que, para muitas pessoas, o Facebook é a sua janela para o mundo, e que aquilo que lhes é mostrado pode influenciar as suas opiniões.
Este tipo de preocupação não é nova, e surgiu desde que o Facebook (e outros serviços) começaram a aplicar algoritmos que tentam ajustar aquilo que nos mostra em função dos gostos personalizados de cada utilizador. Desde logo surgiram preocupações de se estar a criar um mundo virtual, onde cada utilizador acaba por estar dentro uma bolha onde apenas tem contacto com as notícias que gosta, distanciando-se duma realidade que poderá ser bem diferente. E claro que a isto acrescem aquelas experiências em que o Facebook admitiu publicamente ter manipulado as emoções dos utilizadores - e que terá levado à criação de uma comissão de ética, para garantir que não havia abusos.
Se haverá abusos ou não, é algo que nunca se poderá saber a 100%, mas sabemos que o Facebook se apressou a desmentir estas acusações de manipulação das notícias em destaque. Caberá a cada utilizador decidir por si se acredita nuns ou noutros... mas de preferência sem perder a noção de que existe um mundo fora do Facebook (e da internet).
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À pala destes algoritmos fantásticos já deixei de olhar para as timelines do FB e do G+, espero bem que não opte por este caminho
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